Arte Ação Ambiental

Proposta das Oficinas Permanentes do Programa Arte Ação Ambiental (Ontem/Hoje)


Oficina de Criação Artística e os Jogos Neoconcretos
Coordenação: Bia Jabor- 2002/2004

A partir das experiências comunicativas com as obras da geração dos anos 50 e 60, dos movimentos Concreto e Neoconcreto, considerados a vanguarda brasileira da linguagem geométrica, surge uma das primeiras linhas de pesquisa educativa do Museu de Arte Contemporânea de Niterói – os Jogos Neoconcretos.

Obras de artistas como Hélio Oiticica, Lygia Clark, Hermelindo Fiamingui e Ivan Serpa, transformaram-se em jogos de fluência criativa, onde formas geométricas soltas da tela ganham autonomia na mão do espectador/participador, compondo infinitas possibilidades de construção de uma “mesma” obra, assim como fizeram os artistas desta geração.

O que moveu os artistas dos anos 60 foi tomado como base inspiradora para a filosofia que embalou os Jogos Neoconcretos, constituídos, acima de tudo, como estratégias de resgate da ação, afeto e comunicação com a arte.

Essa estratégia educativa/interpretativa, utilizada desde as primeiras exposições do MAC pela equipe de arte educação do museu, desdobrou-se em uma das oficinas do Projeto Arte Ação Ambiental, em 1999, coordenada por Luiz Guilherme Vergara, então diretor da Divisão de Arte Educação. Como integrante da equipe, acompanhei o desenvolvimento deste projeto desde 1999, e vi a transformação do grupo de jovens participantes, que foram aos poucos redescobrindo o mundo pela cor, pela forma, pela composição e pela criação – através do jogo.

A partir de 2002 até setembro de 2004, assumi uma colaboração mais ativa junto aos jovens participantes da Oficina de Jogos Neoconcretos, dando continuidade ao trabalho já iniciado. Foi um processo de muita troca e construção coletiva, mais do que ensinar, aprendi, e acredito que meu papel como artista e educadora era muito mais de propositora de experiências e provocadora de situações, de colocar a arte em ação.

Queríamos aproximar estes jovens da arte contemporânea e de seus procedimentos artísticos, possibilitando um contato direto com as obras do acervo do museu. Nosso objetivo era trabalhar a formação do olhar e desenvolver a capacidade crítica dos jovens através de estratégias de acesso qualitativo, que buscavam explorar também o cotidiano, a cidade, o museu e suas relações com a arte contemporânea.

Foi um longo processo de experimentação com diferentes materiais, estudos de cor, trabalhos com desenho e muita conversa diante das obras. O que tornava o trabalho deles fascinante era justamente a fusão entre a linguagem de arte considerada “erudita”, com as referências ético-estéticas que eles traziam das suas vidas, criando, sem os (pré-)conceitos da história da arte, soluções visuais completamente novas.

Gostaria de agradecer aos jovens participantes da oficina e aos coordenadores comunitários que me mostraram novas formas de ver e agir em resposta à arte: Elielton Queiroz, Marcos André, Douglas Araújo, Carlos Alberto, Eduardo Lopes, Josemias Moreira, Helton Luciano e, em especial, a Luiz Guilherme Vergara, que nunca deixou de acreditar.


Oficina de papéis Artísticos Artesanais
Eliane Carrapateira (Artista-educadora coordenadora da OPAA - 1999-2010)


Vejo o Projeto Arte Ação Ambiental do MAC como um filho querido. Projeto do qual participo desde sua gestação, em 1998, por um grupo pequeno de pessoas (dirigido por Luiz Guilherme Vergara), apoiado pela Associação de Moradores da Comunidade do Palácio e, inicialmente, pelo programa federal Comunidade Solidária. Um filho que, com certeza, tem potencial para crescer muito mais do que pode crescer até agora, porque nasceu do sonho de proporcionar ações transformadoras da realidade de desigualdades sociais, através da arte, da cultura e da educação conciliados ao meio ambiente, tendo como público-alvo os jovens da comunidade do Palácio.

Alegria de contar com uma equipe de diversos profissionais que em suas atividades e oficinas tem, dentre seus objetivos, estimular o desenvolvimento dos talentos potenciais dos alunos, criando um ambiente de convivência e aprendizado que propicie novos conhecimentos e ampliação da autoestima. Alegria de,  termos conseguido funcionar ininterruptamente em nosso trabalho como Oficina de Papéis Artísticos Artesanais (OPAA).

Alegria de termos cumprido, nesses dez anos e meio de OPAA, a maioria de nossos objetivos, capacitando os jovens envolvidos, criando produtos exclusivos para comercialização e, principalmente, multiplicando nossas ações na própria comunidade do Palácio e em muitas outras comunidades, colégios, museus, empresas governamentais e particulares, ONGs e outros.

Esta equipe, formada por ex-alunos remanescentes de 1999, tornou-se de especial importância por ter resolvido por bem sonharem o mesmo sonho que nós; adotando este “filho”, como sendo deles também; participando ativamente das ações de NOSSA Oficina e de tantas outras das quais fazem parte; buscando transformar, JUNTOS, o sonho em realidade, acreditando no trabalho como meio de inclusão social. Estes jovens têm o mérito da resistência, da persistência.

A capacidade de comprometimento do grupo de jovens orientadores técnicos da Oficina de Papel merece nosso reconhecimento e valorização. E isto, para mim, como coordenadora da Oficina de Papel Artístico Artesanal, deveria ser gratificado por remuneração adequada e espaço de trabalho organizado, além da participação na coordenação do trabalho.

Vejo, portanto, o Módulo de Ação Comunitária como aquilo que ele é: a CASA almejada, idealizada, sonhada há tanto tempo por toda a equipe do Projeto Arte Ação Ambiental. A casa está de “portas abertas” para a comunidade, disponibilizando suas atividades e ações para a integração e para o crescimento de todos os que estiverem dispostos a se envolver. Um espaço onde as propostas educativas e artísticas possam se expandir no maior número possível de linguagens e expressões; uma forma dinâmica e lúdica de combater os preconceitos e as desigualdades, que busca proporcionar a chance para novos conhecimentos onde novos talentos possam desabrochar impulsionando-os para um caminhar melhor, mais confiante, competente e de cidadania responsável e participativa.
Assim, já passamos por cinco espaços provisórios e precários, e iniciamos na nova casa, o Módulo de Ação Comunitária do MAC de Niterói, com duas novas turmas em 2009.

O ano de 2010 está em curso e nós, da OPAA (Oficina de Papel Artístico Artesanal), continuamos nosso trabalho enfrentando os desafios e buscando realizá-lo com responsabilidade, competência e a alegria. Assim, a turma de iniciação, aberta a novos alunos, continuará com o projeto de papéis artísticos e produtos lúdicos; e a turma de capacitação terá o módulo de fibras vegetais e produtos especiais de decoração, principiando com luminárias. Produtos exclusivos para o olhar especial dos que apreciam a arte feita por mãos e corações.

Minha gratidão e respeito a todos que nos apoiaram nesta jornada. Meu agradecimento especial aos jovens Douglas Araújo, Elielton Queiroz Rocha, Josemias Moreira Filho, Maurício Silva e Rodrigo de Oliveira Paes, que se tornaram instrutores técnicos; e a Rodrigo Paes, por sua dedicação ao trabalho de cartonagem dos produtos de papelaria. O empenho desses jovens foram essenciais para chegarmos onde chegamos.

Como educadora, penso que este caminho é percorrido no desenvolvimento dos talentos potenciais de cada um, e como artista plástica penso que a arte é um veículo ideal para o desenvolvimento desses potenciais.


Oficina de Iniciação Músical “Sonorizar”
Rodrigo Paes Leme (Coordenador da Oficina Sonorizar)

Em julho de 1999, fui convidado para participar de um projeto no MAC de Niterói pela artista plástica Eliane Carrapateira. Nos anos seguintes, aprendi muito sobre papel reciclado, mas a música já estava presente em minha vida há muito tempo. Nas horas vagas, durante o trabalho nas diferentes sedes que tivemos, o meu violão às vezes me acompanhava. E com um clima de descontração e muita criatividade, os participantes da oficina de papel criavam versões caricatas de músicas famosas, utilizando como personagens os próprios colegas ou figuras de destaque na comunidade.

Foi em um dos vários workshops que fiz pela oficina de papel reciclado, em comemoração ao Dia do Meio Ambiente, que tive contato com um grupo que, naquele dia, apresentava seus instrumentos musicais bem diferentes, feitos com reaproveitamento de materiais. A partir deste dia, junto com a abertura que o Projeto Arte Ação Ambiental me proporcionava, pude pensar no esboço do que seria o início de uma nova oficina do projeto. O melhor de tudo foi contar com o apoio e o entusiasmo dos meus colegas de oficina que estavam no encontro com o Music Fabric e também gostaram do que viram.

Em 2003, coloquei em prática algumas ideias de modo informal, apenas para perceber o interesse dos jovens da comunidade do Palácio pelos temas: música, artesanato e instrumento musicais. Nesta época, eu trabalhava como assistente de produção da oficina de papel praticamente todos os dias, e às vezes tinha tempo de pensar em novas formas de atrair os jovens para o projeto.

Com o projeto escrito, dei início oficialmente às atividades de construção e musicalização com os instrumentos feitos por mim e pela garotada, que a partir dos seis anos frequentavam a sede da oficina, seja por curiosidade ou por já fazer parte dela. Neste momento, a parceria musical na confecção de letras com o Telto, jovem participante do projeto, já rendia frutos – durante os encontros do grupo eles eram solicitados a apresentar nossas criações.

De lá pra cá, evoluímos muito em vários aspectos: na sonoridade, na fabricação dos instrumentos, no modo de apresentação, nos ensaios, nas letras que retratam a simplicidade da vida em comunidade e a complexidade da vida em sociedade demonstrada em algumas de nossas músicas.

Uma das apresentações que mais nos ensinou como proceder durante um ensaio foi com a Companhia de Dança Camarim, nos levando até ao Teatro Municipal de Niterói. Foi, sem dúvida, incrível tocar lá. Mas a apresentação no SESC Niterói talvez tenha sido a mais completa em termos de organização e modo de apresentação. Neste dia, pudemos pôr em prática todo nosso esforço de criação e aprendizagem.

E em 2009, o Sonorizar inaugurou novas formas de atividades musicais, mais dinâmicas e interativas. Na nova sede do Projeto, a partir de 2009, ganhamos um estúdio de som onde pude criar grupos diversificados, a fim de avançar em uma nova experiência sonora. Lá, gravamos os sons feitos com os instrumentos, ritmos alternativos e iniciamos o aprendizado musical dos pequeninos.

O que é notável em relação ao interesse em comum é a desenvoltura de socialização adquirida pelas crianças, atuais participantes assíduas da oficina. Elas cantam e dançam muito durante as atividades, demonstrando claramente para mim que não apenas devemos oferecer novas oficinas, mas também procurar estudar que tipo de atividades aquelas crianças necessitam para o seu crescimento e formação.


Oficina de CriaçãoTextual
Maria Cristina de Oliveira Chagas (Profa. da Oficina de Produção Textual)




No segundo semestre do ano de 1999, demos início às aulas de produção textual no Projeto Arte Ação Ambiental. Foi brincando com as palavras que iniciei as atividades. Dentro de uma proposta lúdica, na utilização da brincadeira, procurei conhecer o grupo. A relação dialógica entre os sujeitos era a ferramenta primordial nesse processo e, com uma prática educativa baseada na afetividade, no respeito mútuo e no ouvir o outro, as dificuldades foram sendo superadas. As atividades de roda de leitura, contação de histórias tinham o intuito de desenvolver o hábito da leitura e escrita, cujo desafio maior era estimular a formação de leitores críticos e criadores de seus próprios textos. A partir desta dinâmica, os alunos foram despertando para a leitura e, também, para a produção de textos, os quais eram lidos e apreciados pelo o grupo. Ao final do ano de 1999, confeccionamos um livro que reuniu vários textos dos alunos produzidos nas aulas de Produção Textual e cada um recebeu um exemplar. Nele, puderam ver registrados tanto as suas histórias, poesias, acrósticos, ilustrações, como a de seus colegas de turma.

Oficina Quem Sou Eu?
Marcia Campos

A ideia da oficina de criação de textos “Quem Sou Eu?” surgiu no segundo semestre de 1999, logo no primeiro ano de trabalho com jovens da comunidade. Através de encontros semanais, os adolescentes por meio de anotações em diários individuais foram incentivados a registrar suas vivências, indagações e sentimentos. Os registros nos diários eram precedidos de uma conversa informal com o grupo, relacionada ao momento que estavam vivendo. As questões e relatos surgiam espontaneamente. O trabalho desenvolveu-se a partir dos temas relacionados à identidade e às atividades cotidianas do grupo: “Quem Sou Eu?”, “Minha Semana”, “Meu Fim de Semana”, “Uma Preocupação”, “Pensando no Presente”, “Pensando no Futuro”, “Expectativas e Conquistas do Projeto Arte Ação Ambiental”.

Essa oficina contou com a participação de jovens entre 14 a 18 anos, moradores da comunidade do Morro do Palácio no período de julho a dezembro de 1999.

A proposta da oficina foi desenvolver a capacidade de uso da linguagem escrita como instrumento de expressão e documentação das inquietações e interesses dos jovens, reunindo histórias, depoimentos do grupo na fase em que o Projeto Arte e Ação Ambiental estava, ainda, em seu início. Esse trabalho tornou possível configurar o panorama identitário do grupo. E, principalmente, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do projeto através do olhar dos próprios jovens, registrando seus progressos, sonhos, anseios e conhecendo melhor o universo em que viviam e suas expectativas de mudança com a participação no projeto. Ao final do trabalho, foi produzido um livro reunindo a produção textual, poesia, desenhos e fotos do grupo, algo que tornou-se o arquivo documental do início do Projeto Arte Ação Ambiental.


Oficina de Produção Jornalística: Jornal Comunitário”Palaciano”
Coordenação: Tathiana Diniz, jornalista formada pela Universidade Federal Fluminense

O grupo de alunos da Oficina participou diretamente de todo o processo de execução do jornal: ideias de pautas, apuração, entrevistas. Alguns também escreveram os textos e fotografaram, sempre utilizando as técnicas aprendidas durante as aulas. O trabalho, no entanto, não ficou restrito àquele círculo. Jovens que não eram alunos da Oficina também ajudaram, assim como a Associação de Moradores, donas-de-casa e comerciantes, o que tornou o trabalho o resultado de uma verdadeira mobilização daquele grupo social em torno de um objetivo comum: ver-se retratado de forma positiva, digna e mais humana, diferentemente do que acontece nos veículos de massa, nos quais as favelas costumam aparecer, costumeiramente no noticiário, relacionadas à violência e às tragédias. O primeiro número do jornal foi lançado com festa na comunidade e a aceitação foi quase unânime. Os moradores liam, davam sugestões e até criticavam, mas ficou claro que se viram retratados ali. Alguns meses depois, foi lançado o segundo número de O Palaciano, também com grande aceitação por parte dos moradores.


Oficina de Graffiti: Arte no Muro
Eduardo Machado de Souza - Arte Educador do MAC-Niterói
Coordenador da Oficina de Desenho, Grafite e Serigrafia

O graffiti interfere na paisagem urbana, no caso a comunidade do Morro do Palácio transfigura a paisagem, instiga o imaginário e reforça a identidade do lugar, essa é a proposta e o desafio. O trabalho abarca a produção criativa do grupo, incentivando e investindo para que os alunos transformem-se em agentes multiplicadores, graffiteiros, colorindo a comunidade e ganhando o respeito dos moradores.

Nas oficinas toma-se contato com a história do graffiti, desde a pré-história. Com a produção internacional e brasileira, conceitos de preservação patrimonial, com a estética e linguagens visuais, com o desenho de observação, as linguagens, a história da figuração, da não figuração, da caricatura, do desenho de humor, da experiência modernista, das variadas linguagens Modernistas – a estética publicitária, a arte pop e outros –, buscando sempre dialogar com a experiência cultural dos integrantes do grupo. A prática promoverá desenho de observação e poderá abordar técnicas de desenho em mural, serigrafia, colagem, pinturas, fachadas, e até propostas de discussão de mídias, como lambe-lambe, fan-zines, cordéis, o adesivo e o estêncil, que fazem parte da cultura urbana de rua. Sem esquecer-se da cultura Hip-hop da qual o graffiti é um importante elemento.

Para transformarmos os participantes em multiplicadores é preciso esclarecer a atividade do graffiti como forma legítima de expressão e de uso de uma linguagem, bem como valorizar nos alunos as suas raízes e a sua autoestima, promovendo visitas em outras comunidades (Pavão-Pavãozinho e Cantagalo) para que eles percebam o papel transformador do graffiti e conheçam a arte de outros "escritores" (como os graffiteiros se autodefinem).

Desenvolver uma visualidade e um olhar é algo de grande importância, assim como uma cultura estética voltada para um engajamento social. A proposta é oferecer aos jovens dessa comunidade novas maneiras de olhar, despertar a consciência e a importância de estar no mundo, conquistar seus direitos, o poder e o dever de agir sobre ele, de integrar-se e posicionar-se na sociedade.


Oficina de Integração de Grupo
Renée Douek (coordenadora da oficina)

A proposta foi trabalhar dinamicamente as relações que permeavam o processo do projeto, buscando oferecer ao grupo de educadores suporte afetivo na integração dos jovens, de forma que cada um pudesse sustentar em si um movimento em direção à sua autonomia, com a correspondente capacitação para realização na vida.

Esta Oficina deu-se durante o ano de 2002. O trabalho com a equipe incluiu um aprofundamento sobre o organograma de trabalho do projeto. Desta forma, pudemos avaliar seu funcionamento e localizar as dificuldades que precisavam ser compreendidas e superadas. Foi, então, iniciado um trabalho semanal com a equipe de profissionais, no qual nos propúnhamos a desenvolver esses temas. Compreendíamos que o bom funcionamento da equipe a capacitava para um melhor trabalho com os jovens.

Em uma segunda fase, expandimos o trabalho para grandes reuniões mensais, nas quais se reuniam não só os profissionais, mas, também, os jovens moradores da Comunidade do Palácio, que frequentavam o Projeto AAA.

Inicialmente, realizamos, com jovens e educadores, um trabalho focado na “Linha de Vida do Projeto”, buscando recuperar e restabelecer os elos entre todos participantes do Projeto AAA (Jovens e Educadores).


Oficina de Educação Ambiental: 
Cidadania, uma proposta, uma ação, uma continuação necessária.
Coordenação: Carlos Arthur Felipe

A Oficina de Educação Ambiental atuou promovendo oficinas de sensibilização e diagnóstico ambiental, visando ações para a sustentabilidade comunitária e trabalhando com os centros de desenvolvimento de expressão poética, construção de identidade e percepção da realidade local.

Realizou, ainda, projetos paralelos que visam a formação de monitores ambientais/agentes comunitários, para atuação em projetos e campanhas comunitárias com fundamentos educacionais, assim como a produção de cartilhas, apostilas, produção de peças teatrais e músicas com enfoque ambiental.


Oficina da Terra
Coordenação: Ronaldo de Souza Affonso
Consultoria especial: Maria Beatriz da Silva Almeida
Assistente: Ceomar A. Sevilha e Cristina T. Miranda Alvez

Norteia suas ações para propostas que envolvam o meio ambiente, sua valorização e preservação. Atualmente, utiliza o conhecimento popular das espécies vegetais que tem seus efeitos comprovados cientificamente para a produção de fitoterápicos com a finalidade de profissionalização e comercialização.